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Violência Doméstica e Saúde Mental: Ataque Brutal Dentro de Elevador, Sogra Mata Ex-Genro e a Psicologia nos Casos de Violência Doméstica.

  • Foto do escritor: BRAPSI
    BRAPSI
  • 29 de jul.
  • 11 min de leitura

Introdução


Ontem, diversas notícias chocantes de violência doméstica estamparam os noticiários brasileiros. Em Natal (RN), câmeras de segurança registraram um ataque brutal dentro de um elevador, em que um homem desferiu mais de 60 socos contra sua namorada. Em outro caso, no Espírito Santo, uma mãe interviu de forma trágica ao flagrar a filha sendo agredida – ela esfaqueou o genro para protegê-la. Esses episódios reacenderam o debate sobre a violência doméstica e suas raízes psicológicas, evidenciando como questões de saúde mental e dinâmica de poder estão no cerne desses acontecimentos. A seguir, analisamos os detalhes do caso do elevador – que ganhou destaque nacional – e outras ocorrências recentes, trazendo uma perspectiva da psicologia sobre por que essas tragédias acontecem e como podemos enfrentá-las.




O caso do elevador em Natal (RN)


 Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que o agressor espancou a namorada dentro do elevador de um prédio em Natal. 
 Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que o agressor espancou a namorada dentro do elevador de um prédio em Natal. 

 Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que o agressor espancou a namorada dentro do elevador de um prédio em Natal. O país ficou estarrecido ao ver a violência extrema cometida por Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete de 29 anos, contra Juliana Garcia dos Santos, 35, sua namorada. O vídeo mostra Igor desferindo mais de 60 socos no rosto da vítima, que já caída ao chão tenta inutilmente se proteger. A brutalidade foi tanta que Juliana ficou com o rosto desfigurado e sofreu múltiplas fraturas na face e no maxilar, ficando temporariamente incapaz de falar. Vizinhos e seguranças, alertados pelas câmeras, conseguiram deter o agressor quando o elevador chegou ao térreo, impedindo um resultado ainda pior. Juliana foi socorrida e hospitalizada com ferimentos graves, enquanto Igor Cabral foi preso em flagrante no local.


Os detalhes que antecederam a agressão ajudam a entender a gravidade da situação. Segundo relato da própria vítima, a discussão começou minutos antes, na área da piscina do condomínio, por causa de uma mensagem no celular que gerou uma acusação infundada de traição por parte de Igor – um episódio de ciúme doentio. Irritado, ele chegou a arremessar o celular de Juliana na piscina, e ambos subiram para o apartamento dela em elevadores separados, numa tentativa de esfriar os ânimos. No andar do apartamento, Igor exigiu que Juliana saísse do elevador para abrir a porta, mas ela se recusou a sair do elevador por medo, já que no corredor não haveria câmeras que pudessem flagrar uma agressão. Essa cautela da vítima acabou sendo crucial: enfurecido pela recusa, Igor a encurralou dentro do elevador mesmo e iniciou a sequência brutal de socos, enquanto gritava que iria matá-la. Juliana revelou posteriormente que, antes de começar a espancá-la, ele disse claramente “você vai morrer”, deixando evidente a intenção homicida por trás da ação.


A vítima também relatou que esse ato violento não surgiu do nada – Igor já apresentava um histórico de abusos psicológicos e comportamento agressivo ao longo do relacionamento. “Ele já havia cometido muita violência psicológica contra mim... me tratava de maneira muito rude na frente de todo mundo, mas eu não pensava que isso poderia se tornar um atentado contra a minha vida”, declarou Juliana em entrevista após o ocorrido. Esse depoimento escancara o ciclo de violência: agressões verbais e emocionais constantes que, com o tempo, escalaram para uma tentativa de feminicídio. De fato, autoridades enquadraram o caso como tentativa de feminicídio, dada a brutalidade e a clara intenção de matar – crime gravíssimo previsto no Código Penal brasileiro.


O agressor, ao ser preso, tentou justificar o injustificável. Em depoimento à polícia, alegou ter tido um “surto de claustrofobia” dentro do elevador, insinuando que uma suposta crise o fez perder o controle. No entanto, essa versão não convenceu. A própria investigação aponta que o verdadeiro gatilho da fúria de Igor foi o ciúme, e não qualquer condição clínica de fobia ou pânico. Especialistas ressaltam que transtornos de ansiedade como claustrofobia não levam alguém a agredir outra pessoa dessa forma deliberada – o uso dessa alegação soa mais como uma tentativa do agressor de minimizar sua responsabilidade. Infelizmente, casos de violência doméstica muitas vezes vêm acompanhados de desculpas do tipo “perdi a cabeça” ou “foi um surto”, o que reforça a importância de entender as verdadeiras motivações psicológicas e culturais por trás do comportamento agressivo, em vez de aceitar justificativas superficiais. Felizmente, Igor Cabral foi mantido preso preventivamente após a audiência de custódia e deverá responder pelos crimes cometidos, garantindo alguma medida de justiça e proteção à vítima.



Tragédia em Guarapari: a mãe que protegeu a filha


Em Guarapari (ES), um homem de 32 anos, Felipe Catanio de Araújo, foi morto após ser esfaqueado pela própria sogra, de 57 anos.
Em Guarapari (ES), um homem de 32 anos, Felipe Catanio de Araújo, foi morto após ser esfaqueado pela própria sogra, de 57 anos.

Enquanto o caso de Natal traz à tona a violência direta do parceiro contra a mulher, outro episódio recente expôs uma dimensão familiar igualmente trágica da violência doméstica. Em Guarapari (ES), um homem de 32 anos, Felipe Catanio de Araújo, foi morto após ser esfaqueado pela própria sogra, de 57 anos. A cena, registrada por câmeras de segurança, revela que a sogra agiu em desespero para salvar a filha de 22 anos (ex-companheira de Felipe) que estava sendo brutalmente agredida por ele. Segundo o registro policial, Felipe invadiu a casa da ex no domingo (27) e, tomado por fúria, passou a agredir a jovem usando um soco-inglês – um anel de metal contundente – enquanto ela segurava nos braços o bebê de 8 meses do casal. A mãe da jovem, ao testemunhar a cena horrível de sua filha sendo espancada com a neta no colo, reagiu imediatamente: armou-se com uma faca de cozinha e desferiu um golpe fatal no peito do genro, interrompendo a agressão.


A sequência dos eventos é chocante. As imagens mostram Felipe descontrolado, chegando a chutar a sogra e a confrontar outras duas mulheres que tentavam contê-lo. A filha, vítima principal, já havia sofrido ameaças constantes desde que decidira romper o relacionamento abusivo. Testemunhas relataram que o agressor passou o dia rondando a residência antes de atacar – um comportamento típico de homens que não aceitam o fim da relação e planejam retaliar. No momento crítico do ataque, com a filha ferida e o neto em risco, a reação instintiva da mãe resultou na morte do agressor. Mesmo socorrido a uma unidade de pronto-atendimento, Felipe não resistiu ao ferimento no peito e veio a óbito.


Após o ocorrido, a mãe (autora da facada) deixou o local por medo, mas se apresentou espontaneamente à polícia horas depois, narrando que agiu em legítima defesa da filha. Ela foi ouvida pela Polícia Civil e liberada em seguida, já que as autoridades concluíram não haver elementos para mantê-la presa em flagrante. A jovem filha, que também ficou machucada na confusão, recebeu atendimento médico e prestou depoimento assim que possível. Agora, o caso está sob investigação da Divisão de Homicídios, que avaliará as circunstâncias para decidir sobre possíveis medidas legais – muitos enxergam claramente o contexto de legítima defesa de terceiro, dado que a mãe agiu para evitar que a filha talvez fosse morta pelo ex-companheiro violento.


Este episódio em Guarapari exemplifica até que ponto a violência doméstica pode chegar: além de fazer vítimas diretas (as mulheres parceiras), ela destrói famílias inteiras e pode levar a tragédias maiores, inclusive mortes, sejam das vítimas, sejam dos agressores. No caso, uma situação que poderia terminar em feminicídio (o assassinato da mulher) acabou se convertendo em homicídio do agressor – uma inversão dramática, mas que não deixa de ser resultado da mesma engrenagem de abuso e desespero. A sogra agora convive com o trauma de ter tirado uma vida para salvar outra, a filha e o neto precisarão superar os abalos físicos e emocionais, e uma família inteira carrega cicatrizes profundas. Nenhuma vitória emerge desses cenários – todos perdem de alguma forma, reforçando que é crucial prevenir que a violência chegue a extremos tão irreversíveis.




Perspectiva psicológica: entendendo a violência doméstica


De um ponto de vista psicológico, o que leva a situações tão extremas? A violência doméstica é um fenômeno complexo, alimentado por fatores individuais, relacionais e socioculturais. Não se trata de um evento isolado ou “perda de controle” repentina – normalmente, há um ciclo de abusos que vai escalando gradualmente. Muitas vezes começa com sinais sutis de possessividade e desrespeito, evoluindo para agressões verbais e controle, até culminar na violência física grave. No caso do elevador em Natal, por exemplo, vimos claramente esse padrão: Igor exibia ciúme excessivo, atitude autoritária e praticava violência psicológica constante contra Juliana antes de partir para a agressão física extrema. Ou seja, há alertas prévios que, se reconhecidos a tempo, poderiam indicar que a relação está se tornando perigosa.


Do ponto de vista da psicologia, ciúme patológico, necessidade de controle e crenças machistas frequentemente estão presentes nos agressores. Muitos abusadores têm dificuldade de lidar com frustrações e rejeições – a exemplo do ex-namorado de Juliana, que não aceitava uma simples contrariedade (ela não sair do elevador) sem recorrer à violência. É importante destacar: embora alguns agressores aleguem “transtornos” ou tentem culpar o estresse e a raiva passageira, a esmagadora maioria sabe o que está fazendo e age deliberadamente para dominar e aterrorizar a vítima. A desculpa dada por Igor (“surto claustrofóbico”) não encontra respaldo na psicologia clínica – pessoas com claustrofobia têm crises de pânico, não explosões violentas dirigidas a alguém. Infelizmente, essa tática de culpabilizar um suposto problema mental ou o comportamento da vítima (como acusar traição inexistente) faz parte da manipulação típica em relacionamentos abusivos.


Para compreendermos melhor, vale lembrar o conceito do ciclo da violência doméstica, dividido classicamente em três fases principais: a tensão crescente, o ato de violência em si, e a fase de “lua de mel” ou arrependimento aparente. Durante a fase de tensão, ocorrem as brigas menores, ofensas verbais, insultos, ameaças veladas – o agressor vai minando a autoestima da vítima e testando limites. Em seguida, chega o momento da explosão violenta, quando ocorre a agressão física (como nos casos aqui citados). Após a explosão, é comum o agressor mostrar remorso, pedir perdão, prometer mudança, ou culpar fatores externos (bebida, ciúme, “surto”, etc.), numa tentativa de manter a vítima no relacionamento. Com o tempo, se não houver intervenção, esse ciclo se repete de forma cada vez mais grave. Observa-se que, a cada iteração, a violência tende a se intensificar – o que começa com um empurrão ou xingamento pode evoluir para espancamentos e até homicídio.


É fundamental enfatizar que violência psicológica e emocional não é menos séria que a física – ao contrário, costuma ser o alicerce do abuso. Humilhações constantes, isolamento da vítima de amigos e familiares, controle financeiro, chantagens emocionais e ameaças criam um terreno fértil para a submissão e o medo. Esses abusos silenciosos deixam marcas profundas na saúde mental: ansiedade, depressão, baixa autoestima, estresse pós-traumático e sentimentos de culpa são comumente desenvolvidos pelas vítimas ao longo do tempo. Juliana, por exemplo, mencionou que já vinha sofrendo com medo e tratada de forma desumana, mas não imaginava que “poderia ser um atentado contra a vida” – essa descrença da vítima quanto à gravidade é resultado, em parte, do efeito psicológico do abuso contínuo, que normaliza o comportamento do agressor até que seja tarde demais.


Do lado do agressor, psicólogos investigam frequentemente traços de personalidade antissocial, tendências narcisistas, histórico de ter sido testemunha ou vítima de violência na infância, entre outros fatores. Contudo, é essencial evitar estigmatizar transtornos mentais: a maioria absoluta das pessoas com transtornos não comete violência. A violência contra a mulher está muito mais ligada a questões de poder e controle do que a diagnósticos clínicos. Trata-se, em última análise, de uma expressão extrema de machismo e desequilíbrio de poder nas relações de gênero. Por isso, no Brasil tipifica-se o feminicídio – quando o assassinato ocorre em contexto de violência doméstica ou discriminação de gênero – justamente para evidenciar que o motivo do crime está relacionado ao fato de a vítima ser mulher. Infelizmente, as estatísticas mostram uma realidade alarmante: só em 2024, 1.492 mulheres foram vítimas de feminicídio no país (média de 4 assassinatos por dia, o maior número já registrado desde que esse crime foi tipificado). Em quase 80% desses casos, o autor foi o companheiro ou ex-companheiro da vítima, quase sempre do sexo masculino. Esses números confirmam que estamos diante de um problema estrutural, em que o lar – supostamente um local de afeto e segurança – se torna para muitas mulheres um lugar de perigo.



Diante desse panorama, a psicologia desempenha um papel crucial tanto na prevenção quanto no pós-violência. Na prevenção, é importante divulgar informações para que sinais precoces de relacionamento abusivo sejam reconhecidos por todos. Alguns sinais de alerta em relacionamentos abusivos que a psicologia aponta incluem:


  • Ciúmes excessivos e obsessão por controle: o parceiro acusa infidelidade sem motivos, demonstra possessividade extrema e tenta controlar onde a mulher vai, com quem fala, o que faz no dia a dia.

  • Isolamento social da vítima: o agressor busca afastá-la de amigos e familiares, desencorajando contatos externos e tentando torná-la dependente apenas dele.

  • Violência verbal, psicológica ou simbólica: insultos, humilhações públicas ou privadas, xingamentos, ameaças ("se você me deixar, eu te mato", por exemplo) e destruição de objetos da vítima são usados para intimidar e diminuir a autoestima.

  • Explosões de raiva desproporcionais: reações agressivas por motivos banais, histórico de brigas onde o parceiro “perde a cabeça” com frequência, quebrando coisas ou partindo para empurrões e puxões.

  • Culpar terceiros ou fatores externos pelo próprio comportamento: o agressor justifica seu descontrole atribuindo-o ao álcool, às drogas, ao estresse do trabalho ou até mesmo responsabilizando a vítima (“você me provoca”, “isso só aconteceu porque você fez X”). Essa recusa em assumir a responsabilidade pelo que faz é um indicativo claro de padrão abusivo.


Reconhecer esses sinais e levá-los a sério pode salvar vidas. Muitas vezes, vítimas e familiares subestimam pequenas agressões iniciais ou ofensas, acreditando que “não vai acontecer de novo” ou que foi algo pontual. Como vimos, a escalada pode ser rápida e imprevisível, e quando notamos pode ser tarde demais. Por isso, psicólogos alertam: ao identificar comportamentos controladores ou violentos, é crucial buscar ajuda imediatamente – seja por meio de terapia, de redes de apoio ou até acionando autoridades policiais no caso de ameaça eminente.




O papel da BRAPSI e nosso compromisso


Nós, da BRAPSI (Brasil Psicologia), sentimos profundamente cada história de violência doméstica e reafirmamos nosso compromisso de promover o diálogo e a conscientização sobre este grave problema. Como organização voltada à psicologia e saúde mental, entendemos que é fundamental trazer embasamento científico e humanístico para a discussão da violência contra a mulher, de modo a buscar soluções e acolhimento às vítimas.


Palestra - o Ciclo da Violência Doméstica Com a Psicóloga Suélen Bratkowski - BRAPSI
Palestra - o Ciclo da Violência Doméstica Com a Psicóloga Suélen Bratkowski - BRAPSI

Em nosso canal no YouTube, temos produzido conteúdos educativos sobre violência doméstica e suas implicações psicológicas. Recomendamos, por exemplo, a palestra “O Ciclo da Violência Doméstica” apresentada pela psicóloga Suélen Bratkowski, disponível gratuitamente, que explora as fases do abuso e os principais impactos emocionais na vítima. Também já discutimos temas correlatos, como violência doméstica e saúde mental, violência doméstica e religião, e o desafio do despreparo de mecanismos de proteção para lidar com essas situações, sempre com profissionais de psicologia oferecendo análises acessíveis ao público. Esses vídeos e debates têm o objetivo de informar e orientar tanto profissionais da área quanto a sociedade em geral, espalhando conhecimento que pode prevenir novas ocorrências e incentivar vítimas a buscarem ajuda.


Cientes da importância de aprofundar essa discussão, a BRAPSI anuncia que está organizando uma palestra especial sobre o caso do elevador de Natal e os temas que ele suscita. Este evento, ainda em fase de planejamento, reunirá psicólogos(as) e especialistas em violência de gênero para analisar os fatores que levaram a esse episódio, debater o papel da saúde mental e do contexto social, e responder perguntas do público. Queremos criar um espaço seguro para refletir sobre o que poderia ter sido feito, como identificar precocemente um potencial agressor, e que redes de apoio ativar diante de situações assim. Acreditamos que discutir abertamente casos reais, por mais dolorosos que sejam, é uma forma poderosa de aprendizado e prevenção.


Mais adiante, estudamos também a possibilidade de realizar um congresso inteiramente dedicado à temática da violência doméstica e saúde mental. A BRAPSI tradicionalmente promove congressos nacionais de psicologia, e dada a urgência do assunto – reforçada por esses casos recentes – talvez façamos do combate à violência doméstica o foco de um próximo grande evento. Seria uma oportunidade de congregar profissionais, pesquisadores e o público em geral para troca de conhecimentos, apresentação de pesquisas atualizadas e compartilhamento de estratégias de enfrentamento desse fenômeno. Divulgaremos em nossos canais oficiais assim que houver detalhes concretos; fiquem atentos.


Em conclusão, a BRAPSI reforça seu compromisso inabalável na luta contra a violência doméstica. Nosso papel, enquanto porta-voz da psicologia, é esclarecer que essas agressões não são “casos isolados” nem infortúnios inevitáveis – pelo contrário, elas são fruto de comportamentos aprendidos, de questões culturais e psicológicas que podemos e devemos trabalhar para transformar. Continuaremos empenhados em educar, prevenir e apoiar: educar a sociedade para identificar e repudiar qualquer forma de abuso; prevenir tragédias através da informação, da terapia e de políticas públicas eficazes; e apoiar as vítimas com acolhimento psicológico e orientação para que rompam o ciclo de violência com segurança. Somente com união de esforços – da psicologia, da justiça, das comunidades e de cada indivíduo – conseguiremos reduzir estatísticas tão tristes e, quem sabe, construir uma realidade em que notícias como a de ontem não sejam mais comuns. A BRAPSI se coloca à disposição para fazer parte ativa dessa mudança, pois acreditamos que nenhuma forma de violência deve ser tolerada, muito menos dentro de casa. Juntos, podemos promover relacionamentos mais saudáveis, baseados em respeito mútuo e empatia, e garantir que lares sejam lugares de afeto e paz, nunca de terror.



 
 
 

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